sábado, 26 de dezembro de 2009

Renascimento (?)

Hoje acordei comm uma nova sensação sobre o ato de estar viva. Ao pensar no fato de que nunca mais poderia fazer todas aquelas coisas que fiz hoje eu me senti de uma maneira diferente. Hoje VC veio e foi totalmente carinhoso, apesar de só ter aparecido no fim do dia. Nós vimos filmes com MA e conversamos muito! Comemos pizzas e nos divertimos muito.
Eu estava insegura sobre os sentimentos dele por mim até agora, mas hoje eu me senti tão amada que poderia dizer que realmente posso confiar nele. Espero que esse sentimento dure para sempre. É um sentimento quente e maravilhoso.
MA me ouviu e foi uma amiga ótima, igual a três anos atrás quando eramos muito próximas.
Estou me sentindo realmente feliz... Minha mãe me prometeu que ano que vem vai me levar de novo para o bairro da liberdade! Estou feliz!
Meu pai está mais bem humorado e me tratando melhor.
Eu e meu irmão estamos conversando mais.
Acho que é quando caímos que alguém nos estende a mão.
Espero que continue assim. Beijos! Até a próxima! =)

De volta dos mortos.

Literalmente, eu quase morri esse natal. Além da maravilha de ter que aturar minha avó, sem reclamar, VC tinha terminado comigo. Ele disse que não sentia mais nada por mim, nem desejo, que não me queria mais, que ia ser melhor para mim. Eu chorei, implorei, pedi, supliquei, eu até ameacei me matar. Ele não mudou de idéia. Poucos momentos depois ele me liga de volta dizendo que ainda me ama, mas que falou aquilo no telefone fixo, porque achava que tinha sido grampeado. "Grampeado? Por que?" Porque o pai dele está devendo para argiotas. Ele tem medo de me envolver, então pediu para que eu o entendesse e que SE namorassemos fosse escondido, que dessemos um tempo, tirassemos nossas fotos de orkut, botassemos solteiros, dissessemos que somo solteiros, porém, sem ficar com mais ninguém e sem se ver. VÊ SE PODE?!
Na hora eu cai em desespero, entrei numa depressão que nunca havia entrado antes. Eu não conseguia entender como ele podia fazer aquilo comigo. Achava que era tudo mentira! Ele já estava distante a algum tempo. Será que tava me traindo? Minha mãe me deu dormonid e eu dormi. Na manhã seguinte (dia 24) liguei para meu psicologo e o perguntei a partir de quantos dormonids era overdose. Ele perguntou se eu ia fazer besteira, eu disse "Só quero dormir mais um pouco, VC terminou comigo, estou muito muito muito mal..." e ele "Ok... Então tome apenas um. Não vá fazer besteira!". Eu pensei "Se é pra tomar 1 porque é forte, então nove deve me matar." Eu realmente estava com a intenção de acabar com a minha vida e tomei os nove dormonid às oito da manhã. Depois disso eu acordei em uma cama do hospital da UNIMED com um soro em minha mão e minha mãe do meu lado. Ela não me abraçou nem brigou comigo. Apenas me perguntou "Carolzinha... Você está bem?". Depois disso tudo ficou meio vago para mim. Tenho vagas lembranças de estar voltando para casa e me deitar. De meu pai me perguntando se eu me arrependia do que havia feito e eu dizendo que não. De VC voltando comigo, mas continuando frio e cruel. Da troca de presentes (Nesse ano meu irmão finalmente me deu um presente... Fiquei feliz)... Minha mãe me deu a boneca japonesa que eu tanto queria... Prometeu que ia me levar para o bairro da liberdade de novo e que iríamos só nós duas. Lembro-me de meu psicologo falar comigo no telefone e me dar uma bronca. O resto só lembro porque os outros me disseram. Eu liguei três vezes para cada amiga desejando feliz natal porque esquecia depois.
Agora eu e VC estamos caminhando... Vamos passar o ano novo juntos. Ele me levou para tomar sorvete e está um pouco mais carinhoso, apesar de ainda muito distante. Não sei se é chegada a hora do termino desse relacionamento, mas também não estou atrás de saber. Agora, eu só penso em tentar mantê-lo o máximo que eu puder porque eu o amo muito e quero mesmo um dia casar-me com ele, não importa o quanto eu espere... Por ele eu enfrento até a morte.

quarta-feira, 23 de dezembro de 2009

SOCORROOOOOOOO!

Agora mesmo, eu liguei para minha mãe pedindo que ela voltar para me ajudar e ela falou um monte de desculpas esfarrapadas e fugiu!! Então eu tive de preparar o café da velha maluca. Coloquei o suco das laranjas mimo do céu no copo pra ela, trouxe o mamão, coloquei tudo na mesa e a servi. Ela começou a falar sobre a linha de descendencia dela com a nobreza. Eu botei meu leite no copo e invetei uma desculpa para fugir. Ontem ela me deu 50 reais de presente de natal (antes ela me dava 100, mas isso não vem ao caso) e ficou mega ofendida porque não tinha mais para me dar (até parece... ¬¬). Agora ela estava me interrogando sobre a vida de meu namorado "Quantas terras ele tem?", "Em que trabalha?", "De qual família é?", "De qual parte da Itália?", "Tem casa em João Pessoa? Onde?", então começou a falar da vida da minha prima que mora na Irlânda (A neta mais velha), e tome se gabar... Falou já dos tatus que o pai dava de presente, dos guaxinins, dos tejus... AFFF! Não aguento mais.
Acho que já já volto para escrever mais desgraças do meu dia... u_u'
Até já.

E o terror continua...

Minha avó está dormindo em meu quarto, ou seja, está sempre no meu pé. Eu fui fala com meu pai ontem que só eu estava a "ajudando". Ele me respondeu "Ela é idosa, precisa de ajuda." e eu "Sim, pai... Mas só eu estou a ajudando!! Você fica trabalhando! Mamãe foge pro mundo e meu irmão se tranca no outro lado da casa para fazer Deus sabe lá o que! Eu sou a neta dela! Eu a ajudo! Tudo bem! Mas eu não sou a escrava dela!". Aquela velha não estica o braço para pegar o controle remoto! Nem abre a própria bolsa! Eu tô no outro lado da casa e ela grita "CAROLINAAA! VENHA AQUI ME AJUDAR MEU AMOR!" ou traduzindo "ESCRAVAAAAA! VENHA AGORA SUA INÚTIL!!!!!". Caramba! Eu não mereço isso!!
E para melhorar minha situação, meu namorado está com MUITOS problemas no trabalho. A empresa do pai dele vai de mal a pior e eles tão pedindo empréstimo até pra santo (maneira de falar... KKK). Não posso entrar em detalhes porque o negócio é sério, mas está de um jeito que meu namorado não tá ganhando salário, o dinheiro mal dá pro dia seguinte e ele está trabalhando o triplo do tempo que sua carga horária normal. Detalhe: Ele está de férias, mas se matando de trabalhar. Eu estou desesperada atrás de outro emprego para ele, porque nem para isso ele tem tempo! O que eu tenho mais medo é que ele caia na besteira de pedir dinheiro para algum Argiota. Mas não acho que ele se arriscaria tanto. Ele é um rapaz esperto e é por isso que eu o amo. Porque além de todas as suas qualidades (como gentileza, beleza, sinceridade e tal...), ele é muito sensato, maduro e bom. Com certeza não faria uma besteira dessas. Mas em tempos de crise... Nunca se sabe.
Hoje estou indo para DR. AB para entregar o origami que ele me encomendou (30 reais!!! UHUUU!). Vou apresentar minha avó (que acha que é a rainha da Inglaterra) para ele. Quero ouvir o que ele ai me dizer por e-mail ou na próxima seção. Porque ele é muito engraçado. E também, não estou indo só para mostrar a figura ridícula que ela é. Eu realmente desconfio que ela tenha Asperger e quero que ele me diga sem ela saber (ela nunca admitiria uma erro em sua "perfeita" personalidade de "donzela").
Por enquanto é só. Talvez ainda escreva hoje, senão, ATÉ AMANHÃ!! o//

terça-feira, 22 de dezembro de 2009

Olá! Outra vez... XD~

Voltei! Estava sem escrever pois estava um pouco ocupada com uma encomenda de origami. Na realidade era para fazer apenas um, mas acabei fazendo dois. Quando começo algo é difícil parar(O mesmo acontece com músicas: Ouço a mesma música até meus ouvidos doerem... Heheh). Esse fim de semana fiquei muito chateada com meu namorado VC. Ele foi para João Pessoa com um amigo e eu fiquei... ¬¬ Tudo bem que eu tinha que ficar, mas ele podia ter ficado comigo ou pelo menos eu ia com ele e voltava mais cedo de onibus. O grande problema não foi esse. O problema é que agora ele vive grudado nesse amigo maldito! Essa semana eles se viram oito vezes mais que eu e ele!! Eu odeio quando meu namorado "vicia" em uma amizade! Ele me deixa meio de lado e só quer saber daquele amigo. E esse amigo dele é nojento! Um dia eu liguei p VC p saber se ele tinha saído da casa desse amigo e ele não atendia o celular, então fui perguntar a esse amigo se VC já havia saído da casa dele e ele disse "Já fazem 8 horas que ele foi.", aí eu me assustei e perguntei "O quê?!", o menino disse "Ou serão min? Ou segundos?". Nessa hora eu não aguentei mais a brincadeira e perguntei "QUANTO TEMPO EXATAMENTE FAZ QUE ELE SAIU?" e ele respondeu "20 min, seg, hora. Isso faz diferença?". Não sei qual era a dificuldade dele de me informar há quanto tempo meu namorado havia saído da casa dele. Já era tarde da noite (umas 22 horas), meu namorado não atendia, eu estava angustiada "Será que ele bateu o carro? Ou foi assaltado? Ou pior?!" Então eu estourei e disse "Quando você tiver uma namorada diga se faz ou n diferença, agora em relação ao namoro dos outros você não pode dizer!". Eu não sei porque certas pessoas dificultam tanto uma resposta. Ele queria ser engraçado? Sinto dizer, não foi. Queria ser chato? Parabéns, conseguiu!
Então, como ele me deixou e ficou com o amigo, eu fui para um show de Zé Ramalho com minha mãe. Foi muito bom, a não ser pelo fato que ele só tocava as músicas que eu ouvia em João Pessoa com VC. Ignorando isso o show foi ótimo. Pelo menos foi de graça.
Hoje minha avó chegou de Fortaleza e se alojou em meu quarto. Caramba! Como uma pessoa pode ser tão chata! Ela já conseguiu em cinco horas me fazer ter vontade de matá-la! Tudo bem que ela é idosa (velha!), mas tudo tem limites. Ela mandou mamãe comprar mamão e laranja. Até ai tudo bem, mas aqui já tinha laranja. Mas não pode ser a nossa laranja! Tem que ser a laranja de marca mimo do céu!! Ela não levanta uma jarra de suco (não porque não pode, mas porque não quer!!) e me manda botar suco para ela. Me mandou desarrumar sua mala e arrumar em meu quarto. Tirou tudo do meu quarto do lugar e não me deixa usar o computador em paz!! Demorei a tarde toda para escrever essa postagem servindo à minha avó!! E o pior! ELA PEIDA MUITOOOOOOOOO! E eu tenho que fazer tudo sorrindo, senão meu pai vem com sete pedras nas mãos para cima de mim. Tem mais um detalhe: Ela fala muita merda! Só fala de doença, gente rica, médico e do próprio umbigo. QUE MULHER CHATA DO C!%#¨&@%¨!
Resumindo: Estou comendo o pão que o diabo amaçou.
Desejem-me sorte. Abraços. =(

sábado, 19 de dezembro de 2009

Olá, meu nome é Voice.

Sou Voice. 18 anos... Tenho uma grande alegria em viver: O conhecer. Amo conhecer gente nova, coisas novas, lugares novos, atividades novas... Resumindo: Sou uma pessoa bastante curiosa. Tudo para mim tem que ter um porquê.
Ontem eu, meu irmão e minha mãe conhecemos um professor universitário que possui SA. Coversamos com ele bastante, esclarecemos muitas dúvidas. Mas de algum modo, eu não me sentia bem com tudo que aquele homem falava. Ele dizia que melhor era eu ficar só, que eu renderia mais, que eu fico melhor em minha solidão. Dizia para eu SEMPRE reagir quando não gostasse de algo e não reprimir o Asperger, ser o que ele me manda ser. Mas... Essa não sou eu. A eu que eu costumo ser... A eu que eu conheço. Eu reajo quando acho necessário e na hora certa (pelo menos para mim). Tudo bem que algumas coisas me machucam e eu guardo sozinha, mas prefiro me ferir um pouco a cometer um ato impensado e machucar outra pessoa. Eu me importo com o que os outros pessam sim! Eles serão meus contatos no futuro! Que tipo de juíza eu seria se tivesse uma fama de imbecil e débil mental? Ninguém confiaria em meus julgamentos! Que tipo de mãe eu seria se deixasse que meus filhos ficassem com a fama de filhos de uma doente mental? Que tipo de esposa eu seria se brigasse com todos ao meu redor para me defender enclusive os amigos e sócios de meu marido? Eu não sou o Asperger! Por mais que ele tente me controlar, eu sempre vou lutar contra! Vou ser a eu que EU quero ser! Ele que fique sozinho então! Eu crio meu destino!

Para completar meu "presente" de nascimento, eu nasci com Hashimoto. "Obrigada".
Aqui vai uma breve explicação sobre essa doença:

(Conteúdo copiado do site http://www.abcdasaude.com.br/artigo.php?414)


TIREOIDITE DE HASHIMOTO

Sinônimos e Nomes populares:

Tireoidite auto-imune; Tireoidite Linfocítica Crônica; inflamação na tireóide, tireóide preguiçosa.

O que é?
É uma doença auto-imune na qual o próprio organismo produz anticorpos contra a glândula tireóide levando a uma inflamação crônica que pode acarretar o aumento de volume da glândula (bócio) e diminuição do seu funcionamento (hipotireoidismo).

Tratando-se de doença auto-imune, a mesma pode estar associada a outras doenças com essas características, envolvendo outras glândulas (supra-renal, paratireóides, pâncreas, gônadas) ou outros órgãos como a pele e o fígado, principalmente (ver Hipotireoidismo e Insuficiência Adrenal, nesse site).

É a causa mais comum de aumento da tireóide em mulheres entre os 20 e 40 anos de idade, ocasionando especialmente o bócio difuso.

Como se desenvolve?

O próprio organismo desenvolve anticorpos contra a glândula tireóide.

Essa situação ocorre mais freqüentemente em mulheres e em pessoas que apresentam alguma predisposição genética, uma vez que a doença acomete diversas pessoas em uma mesma família.

Geralmente os anticorpos são contra enzimas existentes na glândula (anticorpos antimicrossomais e antitireoperoxidase) ou contra a tireoglobulina, que é uma das mais importantes proteínas existentes na tireóide.

Na medida em que a doença tem características auto-imunes, pode ocorrer o envolvimento de outras glândulas, caracterizando a Insuficiência Poliglandular Auto-imune.

Esse conjunto de alterações possui dois tipos:

Tipo I Que ocorre mais freqüentemente na infância, o paciente apresenta envolvimento das adrenais, paratireóides, gônadas e produção de glóbulos vermelhos (anemia).
Tipo II O paciente apresenta Tireoidite de Hashimoto, Diabetes Mellitus, envolvimento das gônadas e da pele (vitiligo).

O que se sente?
Os pacientes com tireoidite de Hashimoto podem apresentar sintomas locais e gerais. Os sintomas locais são o aumento de volume da tireóide e leve dor local. O aumento de volume é denominado bócio, que nestes casos, apresenta um envolvimento de toda a glândula, levando a um bócio difuso.

A dor é um sintoma que ocorre raramente, e em geral é de pouca intensidade e notada sobre a região inferior do pescoço.

Na situação em que o paciente apresenta um quadro de dor de aparecimento recente (alguns dias) e de intensidade importante, deve se suspeitar de uma outra forma de tireoidite, que é a tireoidite sub-aguda. Essa doença é um processo inflamatório de origem viral que acomete rapidamente a tireóide, não estando associada a um processo auto-imune. Essa forma de tireoidite é denominada Tireoidite Sub-Aguda e apresenta diagnóstico e tratamento específico.

Os sintomas gerais são decorrentes da diminuição de funcionamento da tireóide, provocando o quadro clínico de hipotireoidismo primário (ver item específico desse site).

Como o médico faz o diagnóstico?
O diagnóstico é realizado a partir da história clínica e de uma avaliação adequada, que inclui o exame detalhado do pescoço e a pesquisa dos sinais e sintomas de diminuição de funcionamento da tiróide (hipotireoidismo). A partir da avaliação médica inicial, o paciente deverá realizar avaliação da função da tireóide com dosagem do TSH (hormônio tireo-estimulante), eventualmente com a dosagem de T4 e através da pesquisa dos anticorpos antitireóide.

Entre os anticorpos antitireóide deve ser preferida a realização da pesquisa de anticorpos antitireoperoxidase (anticorpos anti-TPO), podendo também serem realizados os anticorpos antimicrossomais e antitireoglobulina, embora com menor sensibilidade diagnóstica.

Se o paciente apresenta aumento importante da tireóide e nódulo, é útil a realização de uma ecografia do pescoço para avaliação das características da tiróide, o que irá determinar se existe apenas um ou mais nódulos na glândula e quais são as características destes nódulos.

Se existem vários nódulos, porém um deles é proeminente (dominante) ou se houver um nódulo em um bócio difuso, o mesmo deverá ser puncionado para um diagnóstico detalhado. Um exame que apresenta indicação duvidosa nos casos de Hipotireoidismo e Tireoidite de Hashimoto é a realização da medida de captação de iodo radioativo pela tireóide ou da cintilografia da tireóide. Esses exames, que demonstrarão diminuição da captação de iodo e dificuldade na identificação da glândula tireóide, são exames trabalhosos e que utilizam radioatividade, motivo pelo qual vêm sendo abandonados para essa finalidade.

Como se trata?
Nos casos em que ocorre o hipotireoidismo, está indicado o tratamento específico (ver item específico desse site). Nos casos em que os anticorpos são positivos e a função tireoideana é normal, o paciente deve realizar uma avaliação médica e hormonal periódica (semestral ou anual) e medicado de acordo com sua evolução. O surgimento de nódulos ou outras doenças associadas deve também ser periodicamente avaliado.

É importante salientar que apesar de serem detectados anticorpos contra a glândula tireóide, o tratamento com medicamentos que possam eventualmente diminuí-los não está indicado. Assim, pessoas que apresentam anticorpos positivos, não devem ser medicados com cortisona (corticóides), anti-inflamatórios ou imunossupressores. Os efeitos colaterais dessas drogas são maiores que seus benefícios nesses casos.

Como se previne?
Não se conhecem métodos de prevenção para a doença Tireoidite de Hashimoto.

Ela pode, por outro lado, ser detectada precocemente se avaliarmos periodicamente pacientes de risco. Esses pacientes são aqueles que apresentam alguma das doenças associadas ou familiares em primeiro grau portadores da doença. Em pacientes já diagnosticados e que ainda não apresentam hipotireoidismo, o mesmo deve ser pesquisado periodicamente, evitando assim o desenvolvimento de sinais e sintomas de deficiência dos hormônios da tireóide.


Todo o material sobre Tireóidite de Hashimoto contido até agora foram retirados do site (http://www.abcdasaude.com.br/artigo.php?414). Para maiores dúvidas consultem um endocrinologista de confiança.

Espero que tenham gostado da explicação e que tenha servido de algo. =) Até a próxima.

sexta-feira, 18 de dezembro de 2009

Oi, meu nome é Asperger.

Apresentação:
Olá. Essa é a primeira vez que escrevo aqui, então farei meu melhor. Sou uma adolescente em meus plenos 18 anos. Estou para entrar na universidade, namoro um rapaz que amo profundamente e que acredito que me ame com a mesma intensidade. Tenho um irmão mais velho, uma mãe, um pai e uma cadela de 8 anos. Como podem ver, minha vida não tem nada de especial. Sou apenas uma garota normal com desejos de uma garota normal (casar, ter filhos, um emprego bom e não criar rulgas -Como se fosse possível... Hehe-), a não ser pelo fato de que sofro de um transtorno chamado Síndrome de Asperger.

(O artigo abaixo foi copiado do blog "Eu, Autista?" http://euautista.blogspot.com/)

O que é?
A síndrome de Asperger ou o transtorno de Asperger ou ainda Desordem de Asperger é uma síndrome que está relacionado com o autismo, diferenciando-se deste por não comportar nenhum “atraso ou retardo global no desenvolvimento cognitivo ou de linguagem”.

Quais os "sintomas"?

* Interesses específicos ou preocupações com um tema em detrimento de outras actividades;

* Rituais ou comportamentos repetitivos;

* Peculiaridades na fala e na linguagem;

* Padrões de pensamento lógico/técnico extensivo (às vezes comparado com os traços de personalidade do personagem Spock de Jornada nas Estrelas);

* Comportamento socialmente e emocionalmente impróprio e problemas de interacção inter pessoal;

* Problemas com comunicação não-verbal;

* Transtornos motores, movimentos desajeitados e descoordenados.

Como saber se eu tenho?
Para saber se você é portador de SA, ou não, é bom ficar atento aos sinais clássicos.

1. Dificuldade em ler as mensagens sociais e emocionais dos olhares – portadores de SA geralmente não olham nos olhos, e quando olham, não os conseguem “ler”.

2. Interpretar literalmente – indivíduos com SA têm dificuldade em interpretar coloquialismos, ironia, gírias, sarcasmo e metáforas.

3. Ser considerado rude e ofensivo – propensos a um comportamento egocêntrico, os Aspergers não captam indiretas e sinais de alertas de que seu comportamento é inadequado à situação social.

4. Honestidade - portadores de Asperger são geralmente considerados “honestos demais” e têm dificuldade em enganar ou mentir, mesmo às custas de magoar alguém.

5. Percepção de erros sociais – à medida que os Aspergers amadurecem e se tornam cientes de sua “cegueira emocional”, começam a temer cometer novos erros no comportamento social, e a autocrítica em relação a isso pode crescer a ponto de se tornar numa fobia.

6. Paranóia – por causa da “cegueira emocional”, pessoas com SA têm problemas para distinguir a diferença entre as atitudes deliberadas ou casuais dos outros, o que por sua vez pode gerar uma paranóia.

7. Lidar com conflitos – ser incapaz de entender outros pontos de vista pode levar a inflexibilidade e a uma incapacidade de negociar soluções de conflitos. Uma vez que o conflito se resolva, o remorso pode não ser evidente.

8. Consciência de magoar os outros – uma falta de empatia em geral leva a comportamentos ofensivos ou insensíveis não-intencionais.

9. Consolar os outros – como carecem de intuição sobre os sentimentos alheios, pessoas com SA têm pouca noção sobre como consolar alguém.

10. Reconhecer sinais de enfado – a incapacidade de entender os interesses alheios pode levar Aspergers a serem bastante desatentos e geralmente não percebem quando o seu interlocutor está entediado ou desinteressado.

11. Introspecção e auto-consciência – os indivíduos com SA têm dificuldade de entender os seus próprios sentimentos ou o seu impacto nos sentimentos alheios.

12. Vestuário e higiene pessoal – pessoas com SA tendem a ser menos afectadas pela pressão dos semelhantes do que outras. Como resultado, geralmente fazem tudo da maneira que acham mais confortável, sem se importar com a opinião alheia. Isto é válido principalmente em relação à forma como se vestem e aos cuidados com a própria aparência.

13. Amor e rancor – como os Aspergers reagem mais pragmaticamente do que emocionalmente, as suas expressões de afecto e rancor são em geral curtas e fracas.

14. Compreensão de embaraço e passo em falso – apesar do fato de pessoas com SA terem compreensão intelectual de constrangimento e gafes, são incapazes de aplicar estes conceitos no nível emocional.

15. Lidar com críticas – pessoas com SA sentem-se forçosamente compelidas a corrigir erros, mesmo quando são cometidos por pessoas em posição de autoridade, como um professor ou um chefe. Por isto, podem parecer imprudentemente ofensivos.

15. Velocidade e qualidade do processamento das relações sociais – como respondem às interacções sociais com a razão e não com a intuição, os portadores de SA tendem a processar informações de relacionamento muito mais lentamente do que o normal, levando a pausas ou demoras desproporcionais e incómodas.

16. Exaustão – quando um indivíduo com SA começa a entender o processo de abstracção, precisa treinar um esforço deliberado e repetitivo para processar informações de outra maneira. Isto muito frequentemente leva a exaustão mental.

Existe tratamento? Cura?
Não existe um tratamento efetivo para SA. Existem correntes que acreditam em vários tipos de tratamentos (variando de tratamentos narutais a tratamentos medicamentosos).

(O artigo acima foi copiado do blog "Eu, Autista?" http://euautista.blogspot.com/)

Minha vida antes da Síndrome de Asperger:
Meu nome que irei adotar no meu blog será Voice. Tenho 18 anos. Estou para entrar na faculdade de Direito. Sempre fui uma menina desajeitada, chegando a quebrar e deslocar vários ossos e me ferir várias vezes (por isso hoje carrego várias cicatrizes). Sempre fui uma grande admiradora do Japão e sua cultura. Aprendi um pouco de japonês por conta própria, já que não tinha dinheiro nem a permissão de meus pais para freqüêntar as aulas. Aprendi origami sozinha também, chegando hoje a fazer vários origamis para presente e venda. Aprendi a desenhar mangá sozinha, já desenhei várias histórias em quadrinho que nunca tiveram um fim ou conhecimento dos outros (felizmente... heheh). Aprendi a cozinhar quase sozinha também (com uma ajuda significativa de minha mãe e a empregada de minha casa). Nunca fui a garota mais popular de minha escola. Para falar a verdade, eu sempre fui a garota menos popular de minha sala durante todo o ensino fundamental e médio. Cheguei a receber apelidos ofensivos e horrendos como: Mongolina (seria a "fêmea" do mongol, que na linguagem das crianças da minha época queria dizer idiota, retardado, doente mental, imbecil, lesado e coisas do gênero), Lesa, Pombona (seria a mesma coisa que mongolina, só que com uma intensidade maior), Malhada (seria uma pessoa ridícularizada, que todos riem da cara dela por ser ridícula, conhecida por todos como lesada) e outros piores. Sempre que estava para fazer uma nova amizade, aparecia uma das crianças "malvadas" e vinha falar para aquela pessoa não se aproximar de mim, pois eu era diferente, estranha, malhada, violenta. E assim eu passei sozinha 9 anos da minha vida.
Eu sempre achei que amizade deveria ser um relacionamento puro em que ambos os amigos poderiam confiar cegamente um no outro sem medo. Nisso, eu contava tudo sobre meus interesses e meus medos, meus desejos e aspirações para um grupo de garotas que estudavam na minha sala no ensino fundamental. Até a segunda série elas pareciam mesmo me compreender e ser sinceras, mas um belo dia descobri que elas riam de tudo que eu as confiava e contavam para todos na sala. Desde aquele dia fiquei com uma ferida em meu peito que até hoje não cicatrizou. Fui deixando para lá e pedindo para que não fizessem aquilo de novo. Tanto fazia eu pedir ou não para elas, elas espalhavam do mesmo jeito. Eu achava que quanto mais agradasse as pessoas, mais elas gostariam de mim. Engano. Um dia eu levei um monte de borrachas que meu pai trouxe dos EUA para mim e sai dando para meus colegas de classe. Na hora ficaram todos felizes e se aproximaram de mim. No minuto que minhas borrachas acabaram todos viraram as costas para mim. E eu fiquei sozinha novamente. Minha professora se virou para mim e disse "Bem feito! Todo mundo te trata mal! E quando você trás presente te dá atenção! Foi muito do bem feito para você nunca mais trazer nada para esses ingratos!". Passei minha infância sendo criticada por ter uma mãe presente que me deixava na sala de aula, por todos os dias levar uma flor diferente para minhas professoras e por ter todo dia um penteado em meu cabelo feito todo dia pela minha mãe. As outras meninas falavam "Eu teria vergonha se minha mãe me deixasse na sala!", "Você não tem mais idade para usar esses penteados ridículos de criança!", "Olha! A baba ovo da professora trouxe outra rosinha!". Comecei a ir sozinha para a sala, parei de usar os penteados e deixei de dar flores às professoras. Ninguém se aproximou de mim. Meu cabelo começou a crescer muito e eu foi cobrindo meu rosto. Como me achava feia não o colocava atrás das olheras para não mostrar minha cara de balão. Dinheiro nunca foi problema, mas pelo conforto comecei a reaproveitar os gigantes uniformes de meu irmão mais velho (que crescia feito um monstro). Meu corpo começou a criar aspecto de corpo de mulher bem mais cedo que as outras garotas, eu era a garota mais alta da sala. Quando cheguei na quinta série, com 11 anos, não tinha nenhum amigo e aparentava ter 17 anos. Foi a época mais difícil de minha vida. Eu comecei a me socializar com crianças mais novas que eu. Consegui alguns amigos mais velhos, mas eles eram mal intensionados, então minha mãe me proibiu de andar com eles. Apesar da proibição ainda me encontrei umas vezes escondidas. Até que descobri que eles falavam mal de mim pelas costas (até hoje não sei o porquê). Quando estava com 12 anos levei uma surra dos meus colegas por negar estar namorando um rapaz com problemas psicologicos cinco anos mais velho que eu. E fui chamada de bebêzona por chorar apos a surra. Desde aquele dia tenho dificuldades de chorar.
Na mesma época, eu assistia muita tv com meu irmão e nós riamos muito. Até que um dia ele gritou comigo "PARE DE RIR! EU QUERO OUVIR O DESENHO!". Desde aquele dia só rio silenciosamente. Com 13 anos conheci uma grande amiga minha até hoje El (Não colocarei o nome dela, assim como o de nenhuma outra pessoa, pois não pretendo expor ninguém, assim como me expôr). Conversamos muito, vimos interesses em comum e a ensinei tudo que sabia sobre o Japão e toda sua cultura. Pela primeira vez alguém me ouviu interessada sem virar o rosto ou mudar de assunto. Minha mãe sempre dizia que pessoas felizes e vitoriosas atraem mais amigos e eu queria manter aquela amizade para sempre. Então só mostrei meu lado otimista, alegre e feliz. Comentava rápidamente sobre problemas na escola, mas não queria que ela fizesse parte daquela realidade, pois, com ela, parecia que eu estava bem longe daquele mundo de exclusão e malicia, parecia que um novo universo se abria para mim. Mantivemos contato mesmo à distância (pela falta de tempo) e trocavamos cartas e presentes. Com 14 anos eu havia dado o meu primeiro beijo. Apesar de um pouco traumático, acho que não poderia ter sido com alguém diferente. O nome do garoto que beijei era An, ele hoje é um grande amigo meu. Ele se apaixonou por mim (pelo que fiquei sabendo) e eu não estava me sentindo da mesma forma. Então comprei um presente para ele e pedi para que ficassemos apenas amigos. Ele riu e me apresentou aos amigos dele. Dentre eles estava ELE, um rapaz alto, moreno, com as sobrancelhas unidas por pelos, alto, de cabelos ondulados e negros, olhos profundos e castanhos. A princípio me assustei com aquela figura tão diferente, na verdade, na época ele era meio estranho, possuía um olhar mal humorado, pés e mãos enormes e uma cabeça com o formato comparável ao avô do Arnold do desenho Hey Arnold. Eu já tinha uma queda por um garoto magricela do vôlei que não me dava bolas, mas não deixei de notar aquela figura tão estranha. Nos conhecemos e em pouquíssimo tempo ele se tornou meu melhor amigo. Eu tinha um histórico enorme de amores fracassados e com esse garoto do vôlei não foi diferente. Eu havia conseguido o numero dele, endereço, placa do carro... TUDO! E esse meu amigo gigante o VC tentou me ajudar a conquistá-lo. Mas tudo que recebi de resposta foi uma resposta que ele deu ao meu amigo quando ele lhe perguntou o que ele achava de mim. A resposta foi bem clara para mim "Ela é bonita, mas é muito lesa". Nesse dia eu fiquei triste, mas não queria desistir de mais um amor. Uns dias depois VC se declarou para mim, disse que queria ficar comigo. Eu disse que o queria apenas como amigo. Eu estava confusa, eu já gostava do garoto do vôlei. Eu amava VC, mas como amigo e não queria estragar isso. Houve uma festa na casa de um amigo do VC e ele me levou como acompanhante. Eu não havia ido a muitas festas em minha vida. Como não era popular, não freqüentava as festas da turma.Nessa festa todos ficaram espantados em me verem de roupas mais justas e com os cabelos fora do rosto (Eu cheguei a ser chamada de SAMARA - Personagem do filme de terror O Chamado- por ter aquela aparência). Na festa, fiquei sabendo que o garoto do vôlei estava namorando uma garota linda e popular. Naquela hora eu quis me enterrar, eu havia ido para aquela festa para tentar ter algo com ele e agora todas as minhas chances haviam se explodido e queria morrer. Quando deu uma certa hora VC disse que precisava ir, o único motivo pelo qual eu não ia embora era porque VC me animou e esteve comigo a festa inteira, mas quando ele foi eu fiquei mais um pouco. Eu queria olhar mais um pouco para o garoto do vôlei e me despedir de mais um amor. Depois que sai da festa eu percebi que não teve mais graça a festa sem o VC e que ele era muito bom para mim. Continuamos amigos e fomos levando a amizade. Eu havia esquecido o garoto do volêi e VC estava me conquistando mais a cada dia. Até que um dia falei para a irmã dele que achava que estava apaixonada por ele. Pouco depois ele me pediu em namoro e eu aceitei. Passamos 6 meses juntos. Ele tinha uns amigos que não nos queriam juntos pois eram apaixonados por mim e eu não gostava deles nem como amigos. Me senti incomodada e terminamos. Passei um longo tempo sozinha. Depois que terminamos VC não queria mais ser meu amigo e eu me escondia nos banheiros e em cima das árvores da escola. Me sentia mais só que nunca. Engordei muito nessa época e por causa da crítica de todos acabei ficando com anorexia e bulimia. Vomitava tudo que comia e tomava lactopurga. Com a morte de meu padrinho eu parei de tomar (não sei bem porque, mas parei). Namorei mais três garotos depois de VC, mas nenhum parecia girar bem da cabeça. Conheci Ma em uma festa, ela até hoje é uma grande amiga minha. Quando estava no segundo ano do ensino médio, mudei de escola. Lá foi a mesma história. Eu era excluída, mas é como dizem "Precisamos presenciar o inferno para conhecermos os anjos". Lá eu conheci Mi, bailarina, baixinha e super meiga. Estudamos juntas até nos formarmos no ano passado. Quando VC começou a namora a Pu ela me consolou e me ajudou. Eu fiz de tudo para separá-los. Eu ainda o amava, mas, apesar de ter me perdoado e ser meu amigo de novo, ele não me queria mais. Quando estavamos no último ano do ensino médio PU traiu VC e ele terminou com ela. Aproveitei essa chance para voltarmos. Funcionou! Ele voltou para mim e estamos até hoje felizes, mas PU não gostou disso e usou do fato de eu ter voltado com ele para falar que eu tinha inventado a história toda de traição e que eu era uma ladra de namorados. Todos na minha escola se voltaram contra mim. Naquele ano eu havia conhecido vários amigos, mas poucos deles continuaram meus amigos até hoje. Na formatura fui votada a Malhada da escola, mas dancei a valsa com meu namorado de cabeça erguida. Nas férias de janeiro fomos para a casa de praia dele. Lá eu estava olhando o Orkut de minha mãe, quando vi ela falando com minha prima psicologa sobre Asperger. Nesse dia eu conheci o Asperger.
Minha vida com Asperger:
Depois de ver aquela mensagem não tive mais paz. Mil coisas passavam em minha mente. "Asperger? O que é isso?! eu tenho isso? Não é possível! Será que é meu irmão que tem?!" Quanto mais eu lia, mas eu via meus traços naquelas descrições. "Falta de interação, comportamentos repetitivos... Sou eu! Meu Deus! Eu não acredito que eu tenho isso! Por que mamãe não me contou?" Busquei respostas na internet, mas não havia cura. Me senti suja, doente. Foi a pior sensação que já tinha sentido em minha vida. Parecia que meu mundo tinha desabado em cima da minha cabeça. Liguei para minha mãe já chorando, mas disfarçando a voz. "Mãe... Eu tenho Asperger?" Minha mãe levou um susto. "Quem mandou você olhar meu orkut? Quem te deu permissão?!" Eu persisti "Mãe! Eu tenho Asperger?!" Ela me respondeu nervosa "Não, é seu irmão!" Eu não entendia. Eu me identifiquei perfeitamente com a descrição. Não poderia ser meu irmão, não poderia ser outra pessoa. "Aquela descrição... Era eu... Era de mim que aqueles sites estavam falando!" Dito e feito. Assim que minhas férias acabaram fui a um psicologo Dr. AB. Ele conversou comigo e me explicou. Eu me senti uma doente. Passei por crises existênciais, insônia, me sentia sempre deprimida. Fiz testes com DR. AB, assim como meu irmão (ele também foi diagnosticado com SA). O meu nível deu bem mais alto que o do meu irmão. Por isso eu achava que só eu tinha. Hoje estou em fase de tratamento psicologico com Dr. AB. Eu e meu irmão. Apenas Mi, El, VC, meus pais e meu irmão sabem que tenho SA, mas todos os dias eles me ajudam a superar isso passo a passo e a ver que, apesar disso tudo, eu sou apenas uma garota normal com desejos de uma garota normal.