sábado, 19 de dezembro de 2009

Olá, meu nome é Voice.

Sou Voice. 18 anos... Tenho uma grande alegria em viver: O conhecer. Amo conhecer gente nova, coisas novas, lugares novos, atividades novas... Resumindo: Sou uma pessoa bastante curiosa. Tudo para mim tem que ter um porquê.
Ontem eu, meu irmão e minha mãe conhecemos um professor universitário que possui SA. Coversamos com ele bastante, esclarecemos muitas dúvidas. Mas de algum modo, eu não me sentia bem com tudo que aquele homem falava. Ele dizia que melhor era eu ficar só, que eu renderia mais, que eu fico melhor em minha solidão. Dizia para eu SEMPRE reagir quando não gostasse de algo e não reprimir o Asperger, ser o que ele me manda ser. Mas... Essa não sou eu. A eu que eu costumo ser... A eu que eu conheço. Eu reajo quando acho necessário e na hora certa (pelo menos para mim). Tudo bem que algumas coisas me machucam e eu guardo sozinha, mas prefiro me ferir um pouco a cometer um ato impensado e machucar outra pessoa. Eu me importo com o que os outros pessam sim! Eles serão meus contatos no futuro! Que tipo de juíza eu seria se tivesse uma fama de imbecil e débil mental? Ninguém confiaria em meus julgamentos! Que tipo de mãe eu seria se deixasse que meus filhos ficassem com a fama de filhos de uma doente mental? Que tipo de esposa eu seria se brigasse com todos ao meu redor para me defender enclusive os amigos e sócios de meu marido? Eu não sou o Asperger! Por mais que ele tente me controlar, eu sempre vou lutar contra! Vou ser a eu que EU quero ser! Ele que fique sozinho então! Eu crio meu destino!

Para completar meu "presente" de nascimento, eu nasci com Hashimoto. "Obrigada".
Aqui vai uma breve explicação sobre essa doença:

(Conteúdo copiado do site http://www.abcdasaude.com.br/artigo.php?414)


TIREOIDITE DE HASHIMOTO

Sinônimos e Nomes populares:

Tireoidite auto-imune; Tireoidite Linfocítica Crônica; inflamação na tireóide, tireóide preguiçosa.

O que é?
É uma doença auto-imune na qual o próprio organismo produz anticorpos contra a glândula tireóide levando a uma inflamação crônica que pode acarretar o aumento de volume da glândula (bócio) e diminuição do seu funcionamento (hipotireoidismo).

Tratando-se de doença auto-imune, a mesma pode estar associada a outras doenças com essas características, envolvendo outras glândulas (supra-renal, paratireóides, pâncreas, gônadas) ou outros órgãos como a pele e o fígado, principalmente (ver Hipotireoidismo e Insuficiência Adrenal, nesse site).

É a causa mais comum de aumento da tireóide em mulheres entre os 20 e 40 anos de idade, ocasionando especialmente o bócio difuso.

Como se desenvolve?

O próprio organismo desenvolve anticorpos contra a glândula tireóide.

Essa situação ocorre mais freqüentemente em mulheres e em pessoas que apresentam alguma predisposição genética, uma vez que a doença acomete diversas pessoas em uma mesma família.

Geralmente os anticorpos são contra enzimas existentes na glândula (anticorpos antimicrossomais e antitireoperoxidase) ou contra a tireoglobulina, que é uma das mais importantes proteínas existentes na tireóide.

Na medida em que a doença tem características auto-imunes, pode ocorrer o envolvimento de outras glândulas, caracterizando a Insuficiência Poliglandular Auto-imune.

Esse conjunto de alterações possui dois tipos:

Tipo I Que ocorre mais freqüentemente na infância, o paciente apresenta envolvimento das adrenais, paratireóides, gônadas e produção de glóbulos vermelhos (anemia).
Tipo II O paciente apresenta Tireoidite de Hashimoto, Diabetes Mellitus, envolvimento das gônadas e da pele (vitiligo).

O que se sente?
Os pacientes com tireoidite de Hashimoto podem apresentar sintomas locais e gerais. Os sintomas locais são o aumento de volume da tireóide e leve dor local. O aumento de volume é denominado bócio, que nestes casos, apresenta um envolvimento de toda a glândula, levando a um bócio difuso.

A dor é um sintoma que ocorre raramente, e em geral é de pouca intensidade e notada sobre a região inferior do pescoço.

Na situação em que o paciente apresenta um quadro de dor de aparecimento recente (alguns dias) e de intensidade importante, deve se suspeitar de uma outra forma de tireoidite, que é a tireoidite sub-aguda. Essa doença é um processo inflamatório de origem viral que acomete rapidamente a tireóide, não estando associada a um processo auto-imune. Essa forma de tireoidite é denominada Tireoidite Sub-Aguda e apresenta diagnóstico e tratamento específico.

Os sintomas gerais são decorrentes da diminuição de funcionamento da tireóide, provocando o quadro clínico de hipotireoidismo primário (ver item específico desse site).

Como o médico faz o diagnóstico?
O diagnóstico é realizado a partir da história clínica e de uma avaliação adequada, que inclui o exame detalhado do pescoço e a pesquisa dos sinais e sintomas de diminuição de funcionamento da tiróide (hipotireoidismo). A partir da avaliação médica inicial, o paciente deverá realizar avaliação da função da tireóide com dosagem do TSH (hormônio tireo-estimulante), eventualmente com a dosagem de T4 e através da pesquisa dos anticorpos antitireóide.

Entre os anticorpos antitireóide deve ser preferida a realização da pesquisa de anticorpos antitireoperoxidase (anticorpos anti-TPO), podendo também serem realizados os anticorpos antimicrossomais e antitireoglobulina, embora com menor sensibilidade diagnóstica.

Se o paciente apresenta aumento importante da tireóide e nódulo, é útil a realização de uma ecografia do pescoço para avaliação das características da tiróide, o que irá determinar se existe apenas um ou mais nódulos na glândula e quais são as características destes nódulos.

Se existem vários nódulos, porém um deles é proeminente (dominante) ou se houver um nódulo em um bócio difuso, o mesmo deverá ser puncionado para um diagnóstico detalhado. Um exame que apresenta indicação duvidosa nos casos de Hipotireoidismo e Tireoidite de Hashimoto é a realização da medida de captação de iodo radioativo pela tireóide ou da cintilografia da tireóide. Esses exames, que demonstrarão diminuição da captação de iodo e dificuldade na identificação da glândula tireóide, são exames trabalhosos e que utilizam radioatividade, motivo pelo qual vêm sendo abandonados para essa finalidade.

Como se trata?
Nos casos em que ocorre o hipotireoidismo, está indicado o tratamento específico (ver item específico desse site). Nos casos em que os anticorpos são positivos e a função tireoideana é normal, o paciente deve realizar uma avaliação médica e hormonal periódica (semestral ou anual) e medicado de acordo com sua evolução. O surgimento de nódulos ou outras doenças associadas deve também ser periodicamente avaliado.

É importante salientar que apesar de serem detectados anticorpos contra a glândula tireóide, o tratamento com medicamentos que possam eventualmente diminuí-los não está indicado. Assim, pessoas que apresentam anticorpos positivos, não devem ser medicados com cortisona (corticóides), anti-inflamatórios ou imunossupressores. Os efeitos colaterais dessas drogas são maiores que seus benefícios nesses casos.

Como se previne?
Não se conhecem métodos de prevenção para a doença Tireoidite de Hashimoto.

Ela pode, por outro lado, ser detectada precocemente se avaliarmos periodicamente pacientes de risco. Esses pacientes são aqueles que apresentam alguma das doenças associadas ou familiares em primeiro grau portadores da doença. Em pacientes já diagnosticados e que ainda não apresentam hipotireoidismo, o mesmo deve ser pesquisado periodicamente, evitando assim o desenvolvimento de sinais e sintomas de deficiência dos hormônios da tireóide.


Todo o material sobre Tireóidite de Hashimoto contido até agora foram retirados do site (http://www.abcdasaude.com.br/artigo.php?414). Para maiores dúvidas consultem um endocrinologista de confiança.

Espero que tenham gostado da explicação e que tenha servido de algo. =) Até a próxima.

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