sábado, 26 de dezembro de 2009

De volta dos mortos.

Literalmente, eu quase morri esse natal. Além da maravilha de ter que aturar minha avó, sem reclamar, VC tinha terminado comigo. Ele disse que não sentia mais nada por mim, nem desejo, que não me queria mais, que ia ser melhor para mim. Eu chorei, implorei, pedi, supliquei, eu até ameacei me matar. Ele não mudou de idéia. Poucos momentos depois ele me liga de volta dizendo que ainda me ama, mas que falou aquilo no telefone fixo, porque achava que tinha sido grampeado. "Grampeado? Por que?" Porque o pai dele está devendo para argiotas. Ele tem medo de me envolver, então pediu para que eu o entendesse e que SE namorassemos fosse escondido, que dessemos um tempo, tirassemos nossas fotos de orkut, botassemos solteiros, dissessemos que somo solteiros, porém, sem ficar com mais ninguém e sem se ver. VÊ SE PODE?!
Na hora eu cai em desespero, entrei numa depressão que nunca havia entrado antes. Eu não conseguia entender como ele podia fazer aquilo comigo. Achava que era tudo mentira! Ele já estava distante a algum tempo. Será que tava me traindo? Minha mãe me deu dormonid e eu dormi. Na manhã seguinte (dia 24) liguei para meu psicologo e o perguntei a partir de quantos dormonids era overdose. Ele perguntou se eu ia fazer besteira, eu disse "Só quero dormir mais um pouco, VC terminou comigo, estou muito muito muito mal..." e ele "Ok... Então tome apenas um. Não vá fazer besteira!". Eu pensei "Se é pra tomar 1 porque é forte, então nove deve me matar." Eu realmente estava com a intenção de acabar com a minha vida e tomei os nove dormonid às oito da manhã. Depois disso eu acordei em uma cama do hospital da UNIMED com um soro em minha mão e minha mãe do meu lado. Ela não me abraçou nem brigou comigo. Apenas me perguntou "Carolzinha... Você está bem?". Depois disso tudo ficou meio vago para mim. Tenho vagas lembranças de estar voltando para casa e me deitar. De meu pai me perguntando se eu me arrependia do que havia feito e eu dizendo que não. De VC voltando comigo, mas continuando frio e cruel. Da troca de presentes (Nesse ano meu irmão finalmente me deu um presente... Fiquei feliz)... Minha mãe me deu a boneca japonesa que eu tanto queria... Prometeu que ia me levar para o bairro da liberdade de novo e que iríamos só nós duas. Lembro-me de meu psicologo falar comigo no telefone e me dar uma bronca. O resto só lembro porque os outros me disseram. Eu liguei três vezes para cada amiga desejando feliz natal porque esquecia depois.
Agora eu e VC estamos caminhando... Vamos passar o ano novo juntos. Ele me levou para tomar sorvete e está um pouco mais carinhoso, apesar de ainda muito distante. Não sei se é chegada a hora do termino desse relacionamento, mas também não estou atrás de saber. Agora, eu só penso em tentar mantê-lo o máximo que eu puder porque eu o amo muito e quero mesmo um dia casar-me com ele, não importa o quanto eu espere... Por ele eu enfrento até a morte.

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